Com o objetivo de aprimorar o projeto de lei que proíbe o uso de sacolas plásticas à base de polietileno no Município a partir de 2013, o vereador Fabiano Pinguim, participou, nesta semana, da 3ª Semana da Engenharia Ambiental, realizada na FAM (Faculdade de Americana). Durante a visita à instituição de ensino, o vereador também pôde explicar os objetivos de sua propositura e assistir uma palestra sobre o tema, ministrada por Thiago Pietrobon, representante da Solam (Soluções Ambientais e Segurança do Trabalho).
No município vizinho, a empresa promove, desde o dia 5 deste mês, em parceria com supermercadistas, APAS (Associação Paulista de Supermercados) e apoio da ACIA (Associação Comercial e Industrial de Americana) e da Prefeitura, a campanha sobre o uso sustentável de sacolas retornáveis. Com o título "Vamos Tirar o Planeta do Sufoco", a campanha promovida pela Solam antecede em 60 dias a data em que entra em vigor a proibição do uso de sacolas plásticas em Americana, de acordo com a Lei Municipal 5.026/10.
“Até o momento 24 lojas aderiram à campanha, representando cerca de 80% da cidade de Americana. Esse número representa um consumo mensal de 10 milhões de sacolas plásticas que equivalem a aproximadamente 60 toneladas de plástico jogadas no lixo todos os meses e que deixarão de existir a partir da proibição”, afirmou Pietrobon, que ressaltou, ainda, que Jundiaí e Monte Mor já adotaram essas medidas de sustentabilidade, obtendo sucesso.
Autor da propositura que proíbe o uso de sacolas plásticas no Município a partir de 2013, Pinguim lembra o saco plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, e que sua degradação no ambiente pode levar séculos. “Os primeiros plásticos produzidos existem até hoje. Além disso, o descarte das sacolas plásticas em locais inadequados causa poluição dos mares, prejudicando a vida marinha”, afirmou o parlamentar. Ele também ressaltou que os sacos plásticos são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. “Em aterros e lixões, os plásticos prejudicam a decomposição de matérias biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados pela decomposição de matéria orgânica. Além disso, os plásticos ocupam muito espaço nos aterros, criando a necessidade de abertura de novas áreas para o descarte do lixo”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário